Sinagências se reuniu com a Gerência da GGPAF na sede Anvisa para tratar demandas dos servidores
O presidente do Sinagências, Alexnaldo Queiroz, o secretário-Geral, Fábio Gonçalves Rosa; o diretor de Políticas Públicas em Regulação, Luiz Bernardo Delgado Bieber; o Diretor de Políticas e Organização e Formação Sindical, Geraldo Marques Ferreira, estiveram na tarde, de segunda-feira (26) em audiência com a Gerência Geral de Portos Aeroportos e Fronteiras (GGPAF), na sede da ANVISA, em Brasília.
A reunião foi iniciada com a fala do presidente do Sinagências, Alexnaldo Queiroz, que abordou os principais problemas enfrentados pelos servidores da ANVISA por todo Brasil e apontou algumas dúvidas, sendo a primeira delas sobre o Teletrabalho, seguido pela utilização dos servidores de área meio nas PAFs.
Durante sua fala, o presidente tratou também um dos assuntos mais debatidos no Rio de Janeiro, que é o plantão de 24hx72h, em relação à eficiência e integridade dos servidores, inclusive mencionou a dificuldade de acesso dos servidores da Agência às áreas internas do aeroporto do Galeão.
O presidente mencionou também a necessidade de um projeto organizacional a nível nacional. Ainda na fase introdutória da reunião, o Diretor de Políticas Públicas em Regulação do Sinagências, Luiz Bernardo, levantou a questão do controle de ponto de Salvador, em busca de um posicionamento.
O Gerente-Geral GGPAF/ANVISA, Marcus Aurélio de Araújo deu início às respostas, começando pelo problema do controle de pontos de Salvador, alegando que seria um problema a se resolver com a Gerência-Geral de Gestão de Pessoas (GGPES) e negou que teria recebido qualquer documento a respeito, pelo menos desde agosto.
Mudanças no Rio de Janeiro estão sendo feitas e isso tem sido o foco da gerência. Recursos orçamentários também foram um dos problemas alegados para a falta de solução.
Para reduzir os ruídos de comunicação, o Gerente-Geral, Marcus Aurélio de Araújo convidou o Sinagências para participar de uma reunião com os coordenadores na próxima semana. O presidente do Sinagências, Alexnaldo Queiroz aceitou o convite e escolherá um representante do sindicato para a ocasião já que estará em Agenda pelos estados visitando a base e os servidores.
A GGPAF alega que os projetos estão sim sendo implementados, porém não está sendo divulgado da forma correta, por isso a necessidade da reunião.
Um dos problemas enfrentados pela GGPAF é o método de funcionamento atual das chefias distribuídas no território. Muita informação ainda existe e o Gerente-Geral, Marcus Aurélio se prontificou a responder mais profundamente em outra oportunidade.
De acordo com a GGPAF, muita capacitação tem sido feita, porém uma reclamação dos servidores é que somente os coordenadores são capacitados.
Quanto ao projeto de novo modelo de PAF, a GGPAF preparou um documento junto à sua assessoria, onde solicitou informações sobre o trabalho e quanto tempo leva para ser desenvolvido, em todo território. O foco é observar como está sendo o trabalho, para que possa ser desenvolvido o projeto. O grande obstáculo é identificar minunciosamente as atribuições da PAF. Não existe um novo modelo implantado, entretanto faz parte dos planos da GGPAF a criação deste.
O Gerente-Geral, Marcus Aurélio mencionou o deslocamento de servidores e afirmou que, hoje, somente os aeroportos de Guarulhos e ViraCopos são locais onde a GGPAF tem autorização para enviar servidores, pois há um grande número de aposentadoria naquelas localidades, com raras exceções.
A centralização em Brasília foi levantada durante a fala do Gerente-Geral, que respondeu que, de acordo com a GGPAF, não há intenção de centralizar os postos em Brasília, mas sim, as atividades. Vai chegar o momento disso, porém ainda não há discussão sobre o assunto.
As métricas e metas são bastante volúveis, pois existe uma diferença muito grande de quantidade de trabalho entre as regiões do Brasil. A GGPAF criou a métrica, porém não foi alterada a meta. Os trabalhos estão apenas com as Licenças de Importação, para que se possa entender o comportamento do processo, que ainda é novo. Foi afirmado que irão utilizar técnicos de Regulação para inspeção, com conhecimento de inspeção e fiscalização de produtos nas áreas de fiscalização. Ao mencionar a metrificação, ele lembrou da importância de se alimentar o banco de dados do RiskManager corretamente. A implantação de controle de risco ainda não tem data definida para ser realizada, pois depende de muitos ajustes.
PLANTÕES – O Gerente-Geral, Marcus Aurélio de Araújo confirmou que não falou com o Sinagências para tratar dos problemas dos Servidores, quanto ao assunto dos plantões. Afirmou também que não há registros no sistema de trabalhos realizados à noite, por isso concorda que não há necessidade de plantão.
O Gerente-Geral Marcus Aurélio de Araújo, ainda reiterou que está em planejamento a cooperação para criar um plano de contingência no aeroporto de Galeão, pois ainda não há, como em outros aeroportos no país e ao final, a reunião foi encerrada com o reforço do convite para a reunião com os coordenadores na próxima semana e novamente foi confirmada a presença da representação do Sinagências.
Fonte : Ascom/Sinagências