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Sinagências – A construção de uma nova história

 

2017 foi um divisor e marca uma data histórica na trajetória do Sinagências.

Em  06 de julho uma nova gestão assumia ao derrotar um grupo que  há 13 anos  havia atrasado avanços importantes a serem conquistados e usurpando indevidamente a confiança de filiados.  Assim, a  atual diretoria eleita ao assumir a gestão da Entidade  encontrou um Sindicato com uma dívida de R$ 1,5 milhão; nome negativado no Serasa e no SPC; penhora de bens; sem registro de documentos e suspeitas (atualmente comprovadas) de desvios de mais de R$ 4,0 milhões para uma Cooperativa Habitacional; sem prestação de contas; filiado à CUT; com baixa interlocução no Congresso Nacional e nenhuma interlocução com o governo e muito menos com a sociedade. Além disso, internamente, na categoria, uma maioria de pessoas ocupantes dos cargos de Especialistas, que desde a sua criação, até 2008, possuíam uma remuneração maior que os cargos do BACEN, SUSEP e CVM, naquele momento tinham uma defasagem salarial de mais de 30% para os cargos do Ciclo de Gestão.  Vale  destacar que os Dirigentes de Agências não permitiam a entrada do Sindicato nas Agências, exceção para Anvisa, mas nas demais sempre era negociado com algum filiado lotado na Agência.

O Sinagências até então era uma entidade que  não tinha respeito político interno (nem da categoria e nem dos dirigentes), não tinha respeito no parlamento e muito menos no governo Temer. Só havia o registro sindical e o entendimento da categoria era que este registro representava uma espécie de algema.

Os limites econômico-financeiros e políticos no país já demonstravam que o caminho era muito estreito, o país estava em recessão, baixa arrecadação, a dívida pública num percentual elevado, déficit público crescente, taxa de desemprego em crescimento e saindo de um Impeachment do Presidente.

Com todas essas circunstâncias desfavoráveis, a Diretoria Executiva não se deixou levar pelas emoções e com alguns dirigentes do Sindicato e entidades, aprovou a saída da CUT, contratou uma auditoria independente e abriu processos na comissão de ética contra dirigentes, logo adiante eles foram retirados da Direção pelo Consag e o ex-Presidente expulso da entidade.

Neste mesmo ano a pauta do Sindicato  aprovada  em sua maior instância ( CONSAG) estabeleceu uma percepção crítica às antigas pautas, que davam mais ênfase as diferenças internas  e mudou o rumo da história da entidade ao priorizar o fortalecimento das carreiras. Houve um consenso de que apesar das melhorias remuneratórias, as carreiras da Regulação estavam aquém das carreiras típicas de Estado como as carreiras do BACEN, da SUSEP e da CVM.

A partir desta pauta e dos fatos negativos  e reformas estruturais que o Sindicato vivenciava, como consequência, cinco diretrizes são constantemente exercidas na atual gestão do planejamento do Sindicato: O plano político; o plano financeiro-administrativo; o plano de comunicações, o plano do jurídico e o plano de relacionamento com o filiado.

No setor financeiro-administrativo: Houve auditoria independente, profissionalização do setor, renegociação das dívidas, ações judiciais para reaver os desvios da antiga gestão, publicação de balancetes, balanços, reuniões periódicas do Conselho Fiscal com publicações de relatórios periódicos, registros e publicações de todos os documentos, redução de mensalidade, aprovação de orçamento, mudança da sede em Brasília, criação de uma sucursal no Rio de Janeiro e, agora, a profissionalização da sucursal do Rio de Janeiro.

No setor de Comunicações: Profissionalização do setor, inserção nas mídias sociais, diálogo com a imprensa e com as assessorias de comunicação das Agências.

No setor Jurídico: Vitórias em algumas ações coletivas, individuais e institucionais, consultoria para filiados.

No setor relacionamento com o filiado: contratação do Clube de convênios em diversos serviços -Marktclub, oferta aos filiados de planos de saúde, gratuidade de plano odontológico extensível aos dependentes e profissionalização do setor.

No setor político: Acesso aos parlamentares, aos dirigentes de Agências, ao governo atual e ao anterior, ingresso no MAS (Movimento Acorda Sociedade), na FENAFIRC, na CONACATE e no FONACATE, melhoria do relacionamento com a ANER, criação da ANM, aumento de servidores de carreira nos quadros dirigentes das Agências, aprovação da Lei geral das Agências, seminário com a classe política e dirigentes de Agências sobre as carreiras da Regulação.

Assim, os resultados falam por si