O Diretor da quinta diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Alex Machado Campos e o Gerente-Geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (GGPAF), Nélio Cezar de Aquino, receberam na tarde desta segunda-feira (05/04), em agenda virtual, os membros diretores do Sinagências, presidente, Cleber Ferreira e o diretor financeiro, Wagner Dias, para uma agenda institucional a pedido da entidade.
Na pauta da reunião, que também contou com a presença dos diretores da Univisa, Rodrigo Rodrigues Savini e Luana Guimarães Cury; a vacinação dos servidores das Agências que estão trabalhando presencialmente na linha de frente contra o COVID -19 em todo o país e principalmente os que atuam nas PAF’s.
O Sinagências oficiou no início do ano, o Ministério da Saúde pela inclusão de servidores das agências reguladoras no rol prioritário do plano nacional de vacinação (veja matéria aqui). A entidade lamenta a exclusão destes servidores, nas categorias profissionais que teriam prioridade e continua a se articular para que este pleito seja garantido aos servidores destas autarquias.
Os membros diretores da entidade também apontaram durante a reunião, a contradição de projeto de lei que pretende aumentar o rol destas atividades e elencar categorias que não estão diretamente ligadas ao combate ao COVID- 19 em detrimento de outras.
Segundo o presidente da entidade, Cleber Ferreira é essencial a vacinação para garantir mais segurança e tranquilidade a estes servidores no exercício de suas atribuições.
“Precisamos preservar o servidor que está na ponta trabalhando contra o COVID-19. No caso da vigilância sanitária defender àqueles que estão principalmente e presencialmente trabalhando em portos, aeroportos e fronteiras. Recentemente nos chegou notícias de internações e também falecimentos de servidores destas áreas”, ponderou Cleber Ferreira.
O presidente colocou a entidade à disposição para o trabalho em conjunto com a quinta diretoria da Agência, a fim de sensibilizar e garantir a inclusão para que estes profissionais na linha de frente possam ser vacinados em todos os estados.
O diretor Alex Campos disse que coaduna com a preocupação das entidades e que ações com este objetivo estão sendo planejadas e monitoradas.
“A preocupação de vocês também é nossa. Somos colegas servidores e o drama é coletivo. Num primeiro momento estamos acompanhando e monitorando questões formais e objetivas envolvendo as PAF’s. Quem executa as diretrizes do Ministério na ponta é o município e este formato para lidar com a dinâmica da vacinação de forma horizontal requer decisões detalhadas. Estamos atentos”, declarou Alex Campos.
O diretor da Anvisa também explicou que a quinta diretoria enviou na semana passada ofício ao Governo, exemplificando a referida questão. O documento pede atenção essencial neste contexto, aos servidores que estão atuando na linha de frente da vigilância sanitária e trabalhando presencialmente.
O Gerente – geral da GGPAF, Nelio Cezar de Aquino, acrescentou que a gerência acompanha todos os servidores e coordenações do país, oficiou os órgãos competentes o cenário que os servidores da Anvisa trabalham, a quantidade de servidores em cada município e que todas as coordenações estão sendo monitoradas semanalmente caso haja necessidade de intervenção para que sejam vacinados.
“Estamos observando de perto o plano de vacinação, ou por idade, ou por se encaixarem no perfis de grupos de riscos. Fazemos este monitoramento e verificamos a necessidade de pleitear a vacinação dos servidores que estão nas PAF’s posto que entendemos que estão alinhados com o que foi definido como prioridade. Tanto estes servidores; como os que estão trabalhando em outras áreas, mas envolvidos em um contexto que estejam expostos. A partir daí pedimos a vacinação deles,” detalhou o gerente-geral.
Um retorno sobre essa questão foi exemplificado aos membros da reunião, que foram informados pelo diretor da Agência, que no estado do Rio de Janeiro estes servidores foram vacinados e que este pleito poderá ser estendido para outras coordenações e trabalhadores de PAF’s.
Por fim, o diretor da Anvisa, Alex Campos destacou que a ideia a partir da urgência e da logística é que a vacina chegue para os que realmente estão expostos, trabalhando presencialmente e essencialmente estarão mais seguros em suas atribuições ao tomarem a vacina.
Fonte: Ascom/Sinagências