Alexnaldo Queiroz teve agenda na ANS, Ancine e ANP. Diversos temas como a defesa da autonomia técnica, compensações, propostas de gestão de plano de saúde para os servidores foram debatidos
O presidente eleito do Sinagências, Alexnaldo Queiroz, realizou durante todo o dia de terça-feira (31) agenda de reuniões, nas unidades das Agências Reguladoras, ANS, Ancine e ANP, na cidade do Rio de Janeiro. O objetivo dos encontros foi estreitar relações entre o sindicato e as unidades carioca das Agências, contribuir com propostas para a resolução de demandas importantes para os servidores e também negociar compensações em relação ao ponto de Greve dos servidores que aderiram à greve do dia 28 de abril.
Logo pela manhã, na ANS, o presidente eleito foi recebido pelo diretor adjunto de gestão, Wladimir Ventura e pelo gerente de administração de pessoal, Carlos Alberto Silva Lima, durante a audiência Alexnaldo sugeriu a possibilidade da devolução do desconto já feito na folha do servidor e um acordo de compensação por horas, explicou que em todas as agências tal acordo tem sido positivo e os servidores estavam compensando.
Ainda foram debatidos também o controle de ponto e as expectativas dos servidores de problemas relacionados às temáticas. Em uma das ponderações sobre a questão segundo Alexnaldo “o controle de ponto não necessariamente controla a produção. Prova disso é que há diversos PAD’s nas Agências abordando essa questão de que o servidor bateu o ponto, mas não continuou no trabalho”. O diretor adjunto de gestão, se prontificou em analisar a questão da negociação do ponto e disse que iria responder as sugestões feitas sobre o tema, o mais breve possível.
No período da tarde, o primeiro compromisso foi na Ancine. Especialista em regulação da casa, Alexnaldo Queiroz foi recebido cordialmente pelo gerente de recursos humanos, Marcos de Rezende, que disse que não via problemas sobre as compensações aos servidores e iria conversar pessoalmente com os departamentos de recursos humanos. O presidente eleito sugeriu ainda uma audiência para apresentar a nova diretoria executiva nacional eleita à presidencia da Agência, proposta aceita e assim uma data futura ainda será ajustada com a assessoria.
Seguindo a agenda de audiências, ao final, Alexnaldo, o diretor financeiro adjunto eleito, Claudio Xavier e o diretor de comunicações adjunto também eleito Douglas Pedra, foram recebidos na unidade da Agência Nacional de Petróleo (ANP), pelo diretor geral da ANP, Décio Oddone, por seu chefe de gabinete, Jefferson Paranhos e pelo superintendente de gestão de pessoas, Gualter Lemos.
Na reunião, o diretor geral, Décio Oddone parabenizou a diretoria eleita do Sindicato e colocou-se à disposição para contribuir com a audiência pública proposta pelo Sinagências.Debate sobre a importância da atividade regulatória para a defesa da sociedade é o objetivo principal da realização da audiência pública, ainda a ser agendada. Jefferson Paranhos que também é um filiado e Gualter Lemos, por sua vez, colocaram-se abertos à contribuição recíproca entre ANP e Sinagências para o fortalecimento das agências e suas carreiras.
Ainda foram abordados no encontro temas como o pioneirismo das agências em matéria de gestão pública e a importância de se levar as iniciativas de sucesso a outros órgãos; Paranhos bastante conhecedor da área destacou bem que, “o amadurecimento de gestão das agências reguladoras está muito à frente dos outros órgãos dos ministérios”. Ainda foram debatidos, a oferta e gestão de plano de saúde para os servidores pelo Sindicato; bem como a importância da defesa jurídica dos servidores no exercício de suas funções. Em relação à reposição das horas pelos servidores que participaram da greve no dia 28 de abril, o Superintendente de Gestão de Pessoas afirmou que a portaria de controle de frequência da ANP já contempla a possibilidade de reposição das horas pelos servidores.
Por fim, por ocasião do término do mandato de José Gutman, primeiro servidor de carreira a ocupar o cargo de Diretor da ANP, o Sinagências reafirmou a defesa da ocupação de parte dos cargos de diretoria colegiada por servidores de carreira das agências reguladoras como medida do interesse do País, no exercício da função regulatória pelo Estado. Tanto a nomeação quanto a recondução de servidores dos quadros das agências, com experiência profissional e capacidade técnica reconhecidos, para seus cargos de diretoria, devem ser encarados como política de Estado e estão a serviço da retenção e fortalecimento do capital humano nas agências, da preservação do conhecimento e da memória institucional desses órgãos, além da prevenção da captura e do problema das portas giratórias.
Fonte : Ascom/Sinagências