fbpx

Dívida pública cresce 3,8% e chega a R$ 2,2 trilhões em junho

A dívida pública federal fechou o mês de junho em R$ 2,2 trilhões, depois de crescer 3,8% em relação a maio, informou o Tesouro Nacional nesta quinta-feira (24). Em maio, a dívida era de R$ 2,1 trilhões.

Essa conta representa a soma das dívidas contraídas pelo Tesouro para financiar os déficits no Orçamento. Essas dívidas são bancadas principalmente pela emissão de títulos públicos.

O Tesouro emitiu R$ 64,25 bilhões em títulos a mais do que resgatou no mês. De acordo com Fernando Garrido, coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, foi a maior emissão líquida do ano.

As emissões do Tesouro somaram R$ 66,7 bilhões, sendo R$ 30 bilhões destinados ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), destacou Garrido. Os resgates foram de R$ 2,5 bilhões.

Do total da dívida brasileira, R$ 2,1 trilhões são negociados em real (dívida interna), e R$ 91,7 bilhões em moedas estrangeiras, principalmente dólar americano, no mercado internacional (dívida externa).

PERFIL

As instituições financeiras são as maiores detentoras de títulos da dívida pública brasileira. Ampliaram sua participação de 28,6%, em maio, para 29,6%, em junho.

Em seguida, estão os fundos de investimento, que detém 20,8% da dívida pública brasileira. Credores estrangeiros detêm 18,2% dos títulos da dívida pública.

O prazo médio de vencimento diminuiu para 4,32 anos. Em maio, era de 4,43 anos. Essa é a média de quanto tempo o país tem para pagar seus credores.

TESOURO DIRETO

Em junho, o Tesouro Direto – programa do governo que permite a venda de títulos públicos a pessoas físicas – foi responsável pela emissão líquida de R$ 215,5 milhões.

No ano, foram emitidos R$ 2,6 bilhões em títulos do Tesouro Direto.

Fonte: Folha de São Paulo