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Sinagências presente no movimento organizado das carreiras típicas de Estado

A União das Entidades Representativas das Carreiras Típicas de Estado promoveu, na semana passada, em São Paulo, um ato público que reuniu cerca de 300 pessoas, entre líderes sindicais e servidores. No encontro, que ocorreu no Hotel Excelsior, ressaltou-se a necessidade de fortalecer uma ação conjunta entre diversas categorias com o objetivo de pressionar o governo a conceder a reposição salarial na administração pública federal.

O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) aderiu ao movimento que promove amanhã, em 9 de maio, outra mobilização. Segundo José Alves, secretário sindical adjunto, “a experiência do passado ensina que a união é o caminho”.

De acordo com Wellington Batista de Aguilar, diretor de Organização do Sinagências, os servidores precisam fazer mobilizações conjuntas para ter mais força frente ao governo federal.

“Ainda foi destacado na reunião a importância das agências reguladoras participarem desse movimento, por atuarem em áreas estratégicas da administração pública, como aviação civil, energia, telecomunicações, entre outras”, considera Wellington.

Os integrantes das entidades envolvidas na campanha conjunta ainda discutiram estratégias para garantir o atendimento dos pleitos das categorias e se comprometeram a mobilizar as suas bases.

Na oportunidade, o Presidente do Forum e do Sindifisco Nacional (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal), Sr. Pedro Delarue, reconhecendo a importância das agências reguladoras em ações conjuntas no movimento, convidou o Sinagências para compor a mesa e plenário.

Para Anésio Evangelista de Oliveira, secretário sindical do Sinagências em São Paulo, apenas uma atuação integrada entre todas as categorias terá condições de forçar o governo a flexibilizar as negociações. “O governo precisa valorizar as carreiras típicas de estado e ter uma abertura maior para discutir as reivindicações dos servidores públicos. A administração pública precisa ser mais transparente e mostrar o que tem de fato para oferecer”, afirma o secretário.

De acordo com ele, os servidores não pedem aumento, mas a reposição do salário, que desde 2008 não é reajustado. “De lá para cá, o poder de compra dos servidores públicos federais diminuiu em quase 30%. A correção da inflação, por exemplo, seria o mínimo a ser concedido”, afirma Anésio.

As entidades representativas dos servidores têm feito um esforço maior para mobilizar as suas bases sindicais em todo o país. “Já é consenso entre sindicatos e associações que a adoção de uma estratégia unificada e articulada será fundamental para promover um avanço significativo nas negociações com o governo”, diz Wellington Aguilar.

No evento, além do Sinagências, participaram representantes do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal do Estado de São Paulo, da Associação Nacional dos Servidores da Carreira do Planejamento e Orçamento, da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, do Sindicato dos Funcionários da Comissão de Valores Mobiliários, entre outros.

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