No mês passado, dirigentes da Associação dos Servidores da ANAC (ASA) e do Sinagências estiveram reunidos com o Ministro da Secretaria da Aviação Civil (SAC), Wellington Moreira Franco.
Além da pauta da ASA-ANAC e do Sinagências referente à ANAC, o ministro abordou a questão da infraestrutura dos aeroportos e dos desembaraços de produtos em plantão 24h. Porém, o tema central da reunião foi a preocupação da ASA-ANAC com a ANAC, inclusive com a falta de diálogo produtivo da diretoria da Agência com a Associação.
Os dirigentes da ASA expuseram sua preocupação com uma gerência que está com dificuldades na emissão e renovações de Licenças e Habilitações de pilotos. Dificuldades essas que vêm desde muito tempo, causada pela redução do tamanho da Agência, idealizada e levada a efeito por quase todos os atuais diretores da ANAC. Sobre o assunto, a Associação propôs realizar um mutirão, conhecido como "Mutirão na GPEL".
Segundo a ASA-ANAC, todas as propostas da Associação que foram levadas diretamente à presidência da ANAC, sempre com intuito de colaborar, praticamente nenhuma delas teve resposta ou ações decorrentes que favorecessem aos servidores, à própria imagem da ANAC ou, principalmente, aos usuários, os pilotos/comissários e mecânicos.
No caso específico da GEPEL, a diretoria da ASA-ANAC apresentou uma proposta de solução para o problema diretamente à presidência da ANAC. Em vão, pois a Agência não respondeu nem a este nem a outros três e-mails enviados. A ASA-ANAC, então, buscou ajuda externa junto aos maiores interessados, os aeronavegantes, via suas associações e outros contatos políticos.
Em nota, a ASA-ANAC esclareceu que "diante de tais atos considerados desrespeitosos, não somente contra os servidores da ANAC, mas principalmente contra os aeronavegantes que aguardam a entrega dos serviços pelos quais pagaram e não receberam a tempo e à hora, não vimos alternativas, senão a de comunicar nossas associações parceiras dessa situação".
O presidente da ASA-ANAC, Carlos Montino, e os servidores presentes discorreram ao Ministro alguns pontos que têm afligido os servidores, como a dificuldade de diálogo produtivo com a atual diretoria. Finalizando, disse que "precisamos da ajuda de Vossa Excelência para construirmos uma aviação civil digna de primeiro mundo, pois os servidores tem a certeza de que podemos fazê-lo".