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Sinagências participa da 7ª reunião da Mesa Central de Negociação

O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) participou, na tarde desta quarta-feira (28), da sétima reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), na sede do DNIT, em Brasília (DF). A reunião desta quarta foi a primeira em que o Sinagências teve um assento garantido na Mesa Central.

O objetivo das entidades representativas dos servidores, que organizaram uma manifestação no DNIT durante a reunião da Mesa, era ouvir a posição do governo a respeito da contraproposta protocolada pela bancada sindical no dia 31 de janeiro – que apresenta dois blocos de recomposição salarial (veja abaixo no texto).

De acordo com o presidente do Sinagências, Fabio Rosa, entidades e governo não chegaram a um entendimento, uma vez que o governo não debateu a contraproposta das entidades, nem apresentou índice de reajuste para 2024, reafirmando apenas a proposta referente aos auxílios e benefícios. Por isso, as negociações da Mesa Central seguem em curso.

“O que nós viemos buscar aqui hoje foi um entendimento com o governo para assegurar ganhos reais para a categoria ainda neste ano de 2024. Porque, na proposta encaminhada às entidades, a previsão de reajuste salarial para este ano é zero. É uma proposta que prevê aumento apenas nos auxílios, o que não é o suficiente para repor as nossas perdas históricas e – o que é pior – ainda exclui aposentados e pensionistas”, disse.

“Apesar de mencionar a possibilidade de oferecer um índice de reajuste para 2024 – dependente da consolidação de uma arrecadação positiva do governo – o MGI, representado pelo secretário José Lopez Feijóo, não discutiu a nossa contraproposta e manteve a intenção de revisar apenas os auxílios. A bancada sindical, por sua vez, manteve uma posição firme de não discutir acordo em torno de reajuste só em cima dos benefícios, uma vez que isso excluiria os nossos aposentados”.

Entenda a proposta

Os dois blocos de recomposição salarial presentes na contraproposta protocolada pelas entidades em 31 de janeiro, no Ministério da Gestão e Inovação (MGI):

  • Bloco I: Reajuste de 34,32% dividido em três parcelas iguais de 10,34%, em 2024, 2025 e 2026, para os servidores federais que em 2015 firmaram acordos por dois anos (2016 e 2017).
  • Bloco II: Reajuste de 22,71% dividido em três parcelas iguais de 7,06%, em 2024, 2025 e 2026, para os servidores que em 2015 fecharam acordos salariais por quatro anos (2016 a 2019).

Segundo Fabio Rosa, as entidades vão se manter mobilizadas por uma proposta que conceda ganhos reais aos trabalhadores.

Mesa da Regulação

O presidente do Sinagências lembrou, ainda, que o sindicato tem um novo desafio nesta quinta-feira, dia 29 de fevereiro, na reunião da Mesa Específica e Temporária da Regulação, no MGI (bloco C).

“Nesta quinta, dia 29 de fevereiro, a partir das 14h, temos um novo desafio na reunião da Mesa da Regulação. Vamos organizar um grande ato em frente ao MGI, e é muito importante que servidores de todas as 11 agências reguladoras compareçam e fortaleçam essa nossa luta pela valorização da categoria da Regulação e da atividade regulatória no país”, finalizou Fabio Rosa.

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Fonte: Ascom/Sinagências