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Ancine divulgou para o Conselho Superior do Cinema o panorama do setor de exibição durante a pandemia

A Agência Nacional do Cinema e  (ANCINE) esteve presente na  Reunião Ordinária do Conselho Superior do Cinema (CSC), ocorrida em setembro, ocasião em que a Agência apresentou panorama da indústria de audiovisual do Brasil durante um ano e meio de pandemia. A apresentação fez parte de um cronograma para a elaboração do novo Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual (PDM).

O diretor, Tiago Mafra, representou a Ancine e apresentou os dados que já haviam sido divulgados no início do ano sobre 2020, reforçando a queda de 60% de público em filmes nacionais com relação ao ano de 2019 e queda de 56% referente à bilheteria das salas de cinema brasileiras. Foram 8,5 milhões de ingressos vendidos com a renda de R$130 milhões de arrecadação do cinema nacional.

A análise ainda aponta para a retomada, no fim do terceiro trimestre, das salas em operação no eixo Rio-São Paulo, que representam 90% dos números de 2019. Por serem as principais praças do Brasil, estnúmera realidade não representa a realidade de todo o parque exibidor do país.

Os dados levantados demonstraram a necessidade de modernização da regulação da Agência, a partir da inserção de novas tecnologias, a fim de criar um ambiente econômico mais competitivo, aumentando a eficiência da política pública para o setor.

No fim do segundo trimestre, pela primeira vez desde o início da pandemia, o público semanal das salas de cinema superou 1 milhão de espectadores. Mas, ainda assim, foi inferior comparado entre os anos de 2017 e 2019, que tiveram cerca de 3,2 milhões de espectadores.

Mesmo com o forte crescimento do vídeo sob demanda no período da pandemia, o volume de obras produzidas ficou 16% abaixo da média anual nos cinco anos anteriores, com 2,9 mil obras, sendo 1.592 filmes e séries. Além de programas de variedades e reality shows, 945 obras foram produzidas por produtoras independentes.

O ano de 2020 foi desafiador para as salas de cinema do país, encerrando o período com um público de aproximadamente 39 milhões de espectadores, apresentando uma queda de mais de 77% em relação aos anos anteriores.

Mesmo com os números ainda distantes do ideal, os resultados apontam para a recuperação, mesmo que mais lenta do que o esperado. Os próximos meses serão cruciais para entender qual será o cenário a longo prazo. Vale lembrar que a pandemia ainda não acabou, embora os números estejam mais controlados. Com a ameaça da variante Delta crescendo, o cenário é de incerteza, o que pode impactar toda a indústria novamente.

Apresentação completa você pode conferir aqui!

Fonte: Ascom/Sinagências