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Por O Globo (educação.online@oglobo.com.br) | Agência O Globo – ter, 14 de ago de 2012

BRASÍLIA – Apesar da indicação da Advocacia Geral da União (AGU) para que seja cortado o ponto dos professores das universidades federais em greve, o Ministério da Educação (MEC) não vai pressionar os reitores para por isso em prática. O ministro Aloizio Mercadante preferiu pedir aos dirigentes das federais que aprovem o mais rápido possível cronograma de reposição das aulas em dezembro, janeiro e fevereiro.- É fundamental que haja reposição para não perder o semestre, se não o prejuízo será muito maior para os alunos e para a sociedade – disse o ministro.

Mercadante alegou que, no governo, quem trata de corte de ponto é o Ministério do Planejamento e a AGU. Reconheceu, no entanto, que enviou aos reitores cópia de decisão do STJ que determina o corte de ponto de servidores públicos federais em greve.

O governo aposta que o movimento está perdendo força porque alguns setores já estão dispostos a retomar as aulas. Mesmo assim, se não houver reposição já não há mais como garantir o semestre letivo apenas com aulas em fins de semana. Mercadante prometeu fiscalizar as instituições para que as reposições sejam feitas de maneira que não afete a qualidade do ensino.

O ministro sustenta que os professores já receberam a melhor proposta salarial de reajuste do governo. Segundo ele, o MEC não aceita negociar o pedido do sindicato da categoria, o Andes, para que seja implantada política de progressão na carreira sem vinculação à titulação. Hoje, os professores evoluem na carreira se melhorarem a titulação. Os grevistas querem que a cada dois anos os professores sejam promovidos independentemente da titulação que tiverem.

– Isso (abolir o critério de titulação para promoção) é inegociável. O MEC não vai ceder nisso – disse o ministro.

Fonte: O Globo

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