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João Rezende, presidente da Anatel: agência é uma das mais afetadas pela greve geral, ao lado da Aneel e Anvisa.

Aretha Yarak, Ana Clara Costa e Keila Cândido e Gabriel Castro, de Veja.

São Paulo – Os servidores das agências reguladoras federais entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira. De início, a participação era parcial. O primeiro dia do movimento teve adesão em torno de 35% a 40%. Contudo, no final da tarde, todas as onze autarquias já haviam aderido ao movimento, diz o Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências).

João Rezende, presidente da Anatel: agência é uma das mais afetadas, ao lado da Aneel e Anvisa.

De acordo com a entidade, a paralisação atinge, em média, 60% dos servidores. Algumas áreas, no entanto, como a de tecnologia da informação (TI) da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), estão 100% paradas. Apenas as áreas de atendimento ao consumidor devem ser poupadas.

Riscos – De acordo com o diretor de Comunicação do Sinagências, Ricardo Holanda, os órgãos mais afetados são a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Anatel e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os funcionários da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) paralisaram as atividades por meio período no Rio. Na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a greve já prejudica a fiscalização de aeronaves em São Paulo. A paralisação no departamento de TI da Anatel, segundo o sindicato, pode causar problemas ao sistema de telecomunicações nacional.

Fonte: Veja