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A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL anunciou na sexta-feira (29/7) a aplicação da bandeira verde para o consumo de energia no mês de agosto. Isso significa que as condições de geração de energia elétrica nas usinas hidrelétricas continuam favoráveis, não sendo necessário acionar usinas mais caras.

A bandeira será válida para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional – a malha de transmissão de energia que conecta as usinas do País aos consumidores – que cobre quase todo o território brasileiro.

Por que existem as bandeiras tarifárias?

Criado pela ANEEL, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica, especialmente quando as condições de geração não são favoráveis. Além disso, esse custo é pago de imediato nas faturas de energia, o que desonera o consumidor do pagamento de juros da taxa Selic sobre o custo da energia nos processos tarifários de reajuste e revisão tarifária.

As bandeiras dão transparência ao custo real da energia e permitem ao consumidor se programar e ter um consumo mais consciente. Antes, ele não sabia que a energia estava mais cara. Agora ele sabe e pode se programar. Se a bandeira está vermelha, ele sabe que é conveniente economizar, ter um consumo mais consciente e evitar o desperdício de água e energia.

A bandeira verde está em vigor desde 16 de abril. De setembro de 2021 a 15 de abril, os consumidores pagaram um adicional de R$ 14,20 por 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos, referente à bandeira escassez hídrica.

A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia está baixo. Já as bandeiras amarela e vermelha 1 e 2 representam um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está ligado principalmente ao volume dos reservatórios.

Quando acionada a bandeira amarela, a tarifa de energia tem um adicional de R$ 2,989 por cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha 1 gera uma taxa extra de R$ 6,500 a cada 100 kWh. O patamar mais caro, a bandeira vermelha 2, implica na cobrança de um adicional de R$ 9,795 a cada 100 kWh.

Fonte: GOV.BR com CNN