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Anvisa quer autorização para oferecer 196 vagas

Thayane Dibb

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aguarda a autorização do Ministério do Planejamento para realizar concurso de âmbito nacional. Foram solicitadas 196 vagas, sendo 32 de técnico administrativo, que exige nível médio completo, 135 de especialista em regulação e 29 de analista administrativo, que requerem nível superior.

A partir deste mês, as remunerações são de R$5.075 e R$10.648, respectivamente, para os níveis médio e superior, incluindo o auxílio-alimentação, de R$161. Também há direito a vale-transporte e plano de saúde.

Segundo a gerente-geral de Recursos Humanos da Anvisa, Lúcia Masson, o maior benefício do concurso será a melhor estruturação do quadro de trabalhadores da casa. "Tínhamos 380 terceirizados, que substituímos por 100 técnicos administrativos oriundos do último concurso, em 2007. Temos um prazo para substituição dos terceirizados, mas só vamos cumprir na medida em que tivermos o concurso."

Para Lúcia Masson, há grande urgência no preenchimento dessas vagas, já que a última seleção não cobriu a real necessidade. "Ainda estamos aguardando resposta do senado de um projeto de lei para ampliar o quadro de técnicos administrativos, única área que ainda temos contratados, em mais 50 vagas."

Sindicato diz que vagas solicitadas não vão suprir as necessidades. De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências), João Maria Medeiros de Oliveira, a carência ultrapassa as vagas solicitadas. "A Anvisa possui 2.400 efetivos, quando o necessário seria o mínimo de 3.200 servidores."

O presidente do sindicato também afirmou que os estados com maior necessidade são Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Entre as especialidades com maior demanda estão gestão administrativa, logística, administração em finanças e recursos humanos.

João Maria Medeiros ainda relatou que há grande probabilidade em chamar o cadastro reserva do concurso, já que há um grande número de terceirizados na casa. "Hoje temos 250 contratados, o que atrapalha o nosso trabalho, já que um servidor efetivo tem muito mais compromisso com a instituição." Além disso, ele expõe suas expectativas em relação ao concurso. "Espero fortalecer não só a agência, mas também o sindicato, já que tudo isso é fruto de uma grande luta da Sinagências."

Fonte: Folha Dirigida