Nomeações encerram meses de vacância, atendem a cobrança histórica do Sinagências e são decisivas para garantir autonomia e funcionamento pleno das agências
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (28), os decretos de nomeação de novos diretores e presidentes das agências reguladoras federais. As decisões, publicadas no Diário Oficial da União desta sexta-feira (29), representam um passo crucial para recompor a estrutura dessas instituições, que há meses operavam com lacunas graves em suas diretorias. A medida atende a uma cobrança reiterada do Sinagências, que oficiou diversas vezes o governo e o Congresso exigindo a imediata recomposição dos colegiados.
Veja abaixo as nomeados:
Agência Nacional de Mineração (ANM)
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)
Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq)
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
Cerimônia no planalto
Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, Lula destacou a importância das agências reguladoras para a sociedade brasileira. Segundo o presidente, os novos dirigentes “não devem ao Lula, nem ao Senado, mas ao povo brasileiro”, devendo atuar com independência, seriedade e competência técnica. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também ressaltaram o papel das agências na garantia de serviços públicos de qualidade.
Há meses o Sinagências vinha cobrando, por meio de ofícios, a realização das sabatinas e nomeações para os cargos vagos. O sindicato sempre defendeu que os indicados possuam competência técnica e perfil adequado para conduzir áreas estratégicas da regulação.
A recomposição das diretorias é considerada um passo essencial para restabelecer a plena capacidade de atuação das agências, que enfrentam déficit de pessoal, restrição orçamentária e lacunas decisórias. Para o Sinagências, a ausência de dirigentes comprometia a autonomia institucional e abria espaço para interferências políticas, dificultando a execução de políticas públicas em setores estratégicos.
O sindicato seguirá acompanhando o desempenho dos novos dirigentes, reafirmando a defesa de que a competência técnica e a independência sejam preservadas como princípios fundamentais da gestão regulatória.
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Fonte: Ascom/Sinagências