Cerimônia de posse aconteceu no Espaço Cultural Renato Guerreiro; conquista é resultado de mobilização e diálogo institucional do Sinagências
Nesta segunda-feira (18), 49 servidores tomaram posse no cargo de especialista em regulação de serviços públicos de telecomunicações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). As nomeações, publicadas no Diário Oficial da União (DOU) na semana passada, fortalecem a capacidade técnica da agência e possibilitam avançar na valorização das carreiras regulatórias, uma pauta histórica do Sinagências.
Durante a cerimônia, a oradora da turma, Marina Cavalcanti, destacou o compromisso dos novos servidores com a missão pública da agência: “Nosso papel é garantir que o setor de telecomunicações evolua de maneira sustentável, atenta à sociedade e promova avanço tecnológico para todos.”
A gerente de Administração e Desenvolvimento de Pessoas, Paula Macedo, lembrou de sua própria posse, há 10 anos, e celebrou a chegada da nova geração. “Valorizem esse momento e trabalhem pelo fortalecimento da Anatel e do serviço público”, afirmou.
O presidente da agência, Carlos Baigorri, deu posse simbolicamente ao servidor João Henrique Mariani, representando todos os empossados. O termo de posse reafirmou o compromisso legal e ético dos novos servidores com o serviço público federal. Já o superintendente substituto de Administração e Finanças, Rodolfo Milman, usou o crachá funcional como metáfora de pertencimento e responsabilidade: “Esse crachá não é apenas um cartão de identificação, mas um compromisso com a sociedade.”
Para o Sinagências, a chegada desses novos especialistas não é apenas reforço técnico, é um passo concreto no enfrentamento do déficit de pessoal que há anos compromete a atuação das agências reguladoras. Servidores qualificados e estáveis ampliam a capacidade de resposta da Anatel diante dos desafios do setor e fortalecem a expansão da infraestrutura digital no país.
O sindicato ressalta que as nomeações são um passo adiante no necessário processo de recomposição dos quadros da agência, mas reforça que ainda é insuficiente diante do cenário de desmonte do serviço público, marcado por falta de pessoal – Apenas na Anatel, 30% de cargos estão vagos. A agência também sofre com orçamento restrito com a reforma administrativa. O Sinagências seguirá vigilante, acompanhando de perto as nomeações previstas no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) e defendendo a reposição integral dos quadros.
Essa conquista demonstra que a mobilização organizada e o diálogo institucional continuam sendo os caminhos para fortalecer as agências, garantir um serviço público eficiente e preservar a segurança regulatória e a qualidade dos serviços prestados à sociedade.