Evento único para o País, a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 vem exigindo de todas as instituições públicas nacionais um esforço conjunto para o alcance do sucesso. A ANVISA participa desse acontecimento histórico e internacional por meio de suas coordenações de portos, aeroportos e fronteiras, as chamadas CVPAF?s, principalmente aquelas situadas nas cidades-sedes da Copa.
Embora a Copa tenha se iniciado nesta quinta-feira (12), desde o início do mês de junho, as PAF começaram a receber as delegações de futebol internacionais.
Essas Coordenações – principalmente aquelas que ficaram com a responsabilidade de desembaraçar os produtos sujeitos à vigilância sanitária trazidos pelas delegações através bagagem acompanhada ou carga – têm demonstrado a sua força e importância ao lidar com eventos de massa, como o que ocorre agora. Sua participação nos pontos de entrada do País tem sido crucial para o evento, devido a sua atuação de forma competente e ativa nas inspeções sanitárias e no desembaraço das delegações das seleções participantes, assim como na fiscalização sanitária das áreas portuárias e aeroportuárias.
Embora a ANVISA tenha traçado diretrizes para o controle sanitário sobre a entrada de bens e produtos procedentes do exterior para utilização das delegações durante a Copa do Mundo, na prática, esses pontos de entrada se defrontaram com uma verdadeira desorganização nos Termos de Responsabilidade apresentados pelo Comitê Organizador da FIFA. Os servidores, então, lançando mão de toda a habilidade para, com eficiência, em um curto espaço de tempo destinado à inspeção, realizar a missão institucional que lhes foi confiada, sem comprometer o nome da ANVISA. É um trabalho de bastidores, de grande importância, que não chega ao conhecimento do grande público.
Registre-se ainda o fato de algumas Coordenações, a exemplo da Bahia – que tinha no planejamento inicial a responsabilidade tão-somente pelo controle sanitário das bagagens e cargas trazidas via área pelas Delegações da Croácia e Alemanha – que se viu obrigada, no último instante, a inspecionar as cargas trazidas de forma fracionada, via aérea e marítima pela Delegação da Croácia e ainda teve acrescido o controle sanitário das cargas trazidas pelas Delegações da Grécia, Suíça e Gana, esta última que resolveu de última hora alterar o seu ponto de entrada de São Paulo para Salvador.
A equipe do Posto de Vigilância Sanitária de Salvador ? Aeroporto teve de se organizar para enfrentar essas mudanças inesperadas, atrasos nas chegadas de voos e cargas e até mesmo delegações inteiras que inicialmente chegariam por outros aeroportos. Houve também dificuldades quanto à falta de registros nos termos de responsabilidades por parte dos agentes organizadores do evento.
Entretanto, o profissionalismo e a competência técnica dos fiscais sanitários do posto possibilitaram o efetivo desembaraço das mercadorias, dentro da legalidade e adequações exigidas pela ANVISA. Essa agilidade inclusive rendeu elogios da exigente delegação alemã.
Registre-se ainda que Salvador recebeu o primeiro navio de cruzeiro para a Copa do Mundo, o MSC Divina, com mais de 4.500 passageiros e tripulantes, numa inspeção que durou seis horas. Esse navio será utilizado como navio-hotel para hospedar a torcida mexicana, nos portos de Recife e Salvador.
Também não se pode deixar de mencionar a categorização dos diversos estabelecimentos de alimentos dos aeroportos do país. O programa que envolveu a Equipe dos Postos Aeroportuários da ANVISA nas cidades-sede da Copa do Mundo, durante o período de junho de 2013 a maio de 2014, teve o seu resultado final divulgado durante este mês. Os estabelecimentos receberam selos que atestam sua adequabilidade sanitária. Assinalamos essa ação visto que a ANVISA se preocupou em divulgar o resultado empreendido pelas vigilâncias sanitárias das cidades-sede da Copa, ignorando que referida ação foi também realizada pelas PAF nos Aeroportos Internacionais dessas cidades.
A partir de tudo o que foi explicitado, o SINAGÊNCIAS parabeniza a todos os companheiros dessas PAF, que merecem o apreço e reconhecimento da Direção da ANVISA.
Experiências como estas destacam a importância das PAF?s para o aumento do controle sanitário do país em seus pontos de entrada, além de projetar uma boa imagem da ANVISA no cenário internacional.