O presidente do órgão, João Maria Medeiros de Oliveira, comentou a importância do relatório, que teria como produto final uma Medida Provisória (MP). Segundo ele, há dificuldade dos órgãos de regulação para repor os 1,7 mil cargos que vão vagar quando os atuais funcionários se aposentarem, principalmente em portos e aeroportos. “Não queremos ter que ficar solicitando dotação orçamentária ao Ministério do Planejamento. O que a gente pede é mais responsabilidade e planejamento com a gestão pública”, explicou Oliveira.
Outros associados do Sinagências já haviam procurado o deputado no início de setembro para apresentar a situação de “autonomia fictícia” das agências reguladoras e falaram da importância da isonomia de carreiras para esses órgãos. Na época, comentaram sobre o PL 3.337/04, Projeto de Lei Geral das Agências Reguladoras, que seria uma das saídas para parte dos problemas enfrentados.
Defensor da autonomia e independência das agências, o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, alertou que o momento não é propício. Mas que, assim que for concluída a reforma econômica e os ajustes necessários, irá ajudar na tramitação do PL 3.337/04, que era do Executivo, mas foi retirado de pauta e reapresentado como da autoria de Picciani.