A primeira reunião entre a nova diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os servidores, realizada em 11 de setembro, marcou um momento político de renovação para a autarquia. O Sinagências teve papel central ao apresentar as principais pautas aprovadas em plenária, reforçando que a valorização do corpo técnico é condição essencial para o fortalecimento da regulação sanitária no país.
O encontro ocorreu um dia após a posse de Leandro Pinheiro Safatle, novo diretor-presidente, e dos diretores Thiago Lopes Cardoso Campos e Daniela Marreco Cerqueira, completando a composição da diretoria colegiada. Para o sindicato, a instalação da nova gestão abre caminho para um ciclo de diálogo permanente com a categoria e para a construção de soluções coletivas diante dos desafios que a Anvisa enfrenta.
Entre os temas debatidos, estiveram saúde mental, combate ao assédio, valorização das áreas finalísticas, melhoria das condições de trabalho e harmonização do teletrabalho com as demais agências reguladoras. Também houve destaque para a necessidade de incentivo à capacitação e à pós-graduação, bem como para maior transparência nos critérios de ocupação de cargos comissionados.
A fila de registro de medicamentos foi outro ponto tratado, com ênfase na importância de adotar soluções que preservem a qualidade regulatória e a segurança da população. Os servidores lembraram que qualquer medida sobre o tema precisa ser debatida previamente, considerando riscos e impactos para a saúde pública.
Os diretores da Anvisa demonstraram receptividade às demandas e destacaram que o corpo técnico é o maior ativo da autarquia. Leandro Pinheiro Safatle reforçou a necessidade de instrumentos institucionais de valorização e reconhecimento, enquanto Thiago Lopes Cardoso Campos sublinhou o potencial da atuação coletiva dos 1.400 servidores da agência.
O encontro foi marcado por um ambiente de motivação e de reafirmação do papel político dos servidores na vida institucional da Anvisa. Para o Sinagências, a reunião não apenas fortalece a escuta ativa e a participação da base, como também insere a agência no movimento nacional de organização sindical que vem sendo consolidado pelos Núcleos de Base e pelas plenárias realizadas em todo o país.
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Fonte: Ascom/Sinagências