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Anac e Sinagências se reúnem para discutir sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Na tarde desta quinta-feira (19/04), representantes da Anac e do Sinagências se reuniram para tratar sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPI), especificamente, colete balístico para a equipe de fiscalização. A pauta é resultado de reivindicações dos servidores das Agências Nacionais de Regulação, apresentadas ao presidente do Sinagências, Alexnaldo Queiroz, durante visitas nas agências pelo Brasil.

A reunião aconteceu na sede da Anac, em Brasília, e estiveram presentes o Superintendente de Gestão de Pessoas da Anac, Eduardo Borba, o Superintendente de Administração e Finanças, Alberto Eduardo Romeiro, o Gerente Técnico de Execução da Ação Fiscal, Edvaldo Rodrigues, o Gerente Técnico de Assessoramento de Gestão de Pessoas, Rodrigo Narcizo, além dos representantes do Sinagências, o Diretor de Política Pública em Regulação, Luís Bernardo Bieber e o Assessor Jurídico, Breno Valadares.

O colete balístico é um dos equipamentos de segurança reivindicado pelos servidores que se sentem desprotegidos nas ações de fiscalização. Neste caso, em especial, na fiscalização do transporte aéreo clandestino. “Para o nosso servidor, quando ele faz uma ação em conjunto com a polícia federal, ele se sente de certa forma desprotegido porque vê todos paramentados com coletes enquanto ele é o único que não está”, informou o Diretor de Política Pública em Regulação do Sinagências, Luís Bernardo Bieber.

A discussão acerca do uso de equipamentos gerou diversos questionamentos. Um deles, de que o uso do colete também pode representar uma ameaça para os fiscalizadores. “O bandido age conforme o que vê. A reação é diferente se está com o colete ou apenas com um crachá. Você está protegido, mas também pode ser alvo”, ponderou o Superintendente de Administração e Finanças, Alberto Eduardo Romeiro.

Essa e outras discussões foram levantadas para que se considerem os diversos pontos de impacto no uso efetivo do colete balístico. Entretanto, nesta primeira reunião, o foco foi apresentar a insatisfação do servidor que, na opinião do Sinagências, é preciso ter sempre a segurança no desempenho do seu trabalho.

Em resposta à solicitação dos servidores, a Anac afirmou que já estão produzindo uma nota técnica para embasar a necessidade de cada item de equipamento e de segurança. Estão em um trabalho preliminar de levantamento de informações para verificar a real necessidade de cada agente e esta etapa deverá ser cumprida até meados de junho deste ano.

Para o Gerente Técnico de Execução da Ação Fiscal da Anac, Edvaldo Rodrigues de Oliveira, este procedimento visa não só a questão de equipamento, mas também municiar o pessoal com procedimentos corretos e análise de risco.

O Sinagências enviará um ofício para a Anac, pedindo especial atenção ao estudo do uso de colete balístico, para assim, acelerar o processo e garantir ao servidor a segurança necessária.

Fonte: Ascom/ Sinagências