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O presidente do Sinagências, João Maria Medeiros, esteve ontem no Rio de Janeiro para realizar assembleias informativas com a intenção de mobilizar os servidores das agências reguladoras e do DNPM no estado. No Terminal de Carga do Aeroporto do Galeão, na Anvisa, os trabalhadores debateram com Medeiros acerca de todas as pautas em discussão com o governo.

João Maria aproveitou a oportunidade para analisar a atual situação política e econômica, além de esclarecer cada ponto de reivindicação e as possibilidades de êxito. Ainda ressaltou que a greve é um direito conquistado a duras penas pelos servidores públicos, como instrumento de luta em defesa da categoria.

O presidente do Sindicato ainda avaliou o histórico do crescimento dos Especialistas em Regulação nas agências, lembrou os valores remuneratórios de 2004, dos ganhos de 2005 e 2008, além de destacar que, apesar do avanço de remuneração das agências, o a regulação federal é a área estratégica que menos ganhou, tanto em salário quanto no reconhecimento como uma atividade exclusiva de Estado. "Portanto, não lutar agora seria admitir o decréscimo da carreira e do setor", afirma João Maria.

João ainda esteve na ANCINE, que aderiu ao movimento paredista, em assembleia campal que se transformou em ato público das agências no Rio, com grande participação dos servidores das outras agências e lideranças das associações dos servidores, Secretaria Sindical do Rio e Ouvidoria do Sinagências, na Rua Graça Aranha. O ato esclareceu a pauta em negociação e as razões pela adesão e fortalecimento da greve.

À tarde, ocorreu um novo ato público em frente a ANP, com participação de grande quantidade de servidores da ANP, ANCINE, ANAC, DNPM, ANVISA, ANS, entre outras agências. A mobilização contou com a presença do presidente do Sinagências e lideranças das Associações: ASANP, ASPAC e ASSENTANS.

João Maria passou informes do primeiro dia de greve, em Brasília. Elencou a forte adesão da ANEEL, ANTAQ – SEDE-DF, ANVISA – SEDE-DF, ANAC E ANATEL. Falou que a ANTT-SEDE-DF deliberou pela greve e que, em São Paulo, a maioria das agências já está parada. O presidente esclareceu a importância da pauta, detalhou os direitos dos servidores em fazer greve, mesmo os que estão em estágio probatório, parabenizou a coesão do movimento e tirou todas as dúvidas dos presentes.

O Rio de Janeiro continua mobilizado com atos públicos e assembleias na ANS, ANAC, entre outras.