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Servidores das agências reguladoras e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) participaram, hoje, de marcha unificada de diversas categorias do serviço público federal, que reuniu mais de doze mil servidores na Esplanada dos Ministérios.

Professores de universidades federais, estudantes, fiscais federais agropecuários, policiais federais e trabalhadores do Ministério da Saúde e do Arquivo Nacional, entre outras categorias, também estavam na marcha, que partiu do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), passou pelo Palácio do Planalto, e retornou ao MPOG.

“Os reguladores federais estão desde 2008 sem receber, sequer, a reposição da perda salarial em decorrência da inflação. Faz quatro anos que tentamos negociar com o Executivo, que, até agora, não apresentou nenhuma proposta concreta para a categoria?, considera Marília Cunha, Secretária-Geral Adjunta do Sinagências.

Ricardo de Holanda, diretor de Comunicação do Sinagências, afirma que a manifestação é a prova de que os servidores em todo o país estão unidos e não vão aceitar a atual postura política do governo, que privilegia o arrocho salarial do serviço público, corta ponto e desconta salário, alegando que não há margem para a concessão de reajuste por causa da crise financeira internacional.

De acordo com o secretário adjunto de Relações do Trabalho da CUT, Pedro Armengol, o clima de mobilização era de tensão e, ao mesmo tempo, de grande expectativa, já que o governo começa a ceder e acenar com o início das negociações.

?O mote da marcha foi simples: negocia, Dilma! O governo federal continua com dificuldades de colocar propostas na mesa para que possamos dialogar e criou um ambiente em que acenava por uma resposta aos trabalhadores entre os dias 13 e 17 deste mês. Como isso não ocorreu, a indignação cresceu?, comentou.