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CENTRO DA INDÚSTRIA DO ESTADO DO AMAZONAS RECONHECE A JUSTEZA DAS REIVINDICAÇÕES DOS SERVIDORES EM GREVE

O País vem sendo atingido por uma sucessão de greves que afetam negativamente a economia nacional, especialmente a que se processa no Pólo Industrial de Manaus. A greve da vez – que já dura quase dois meses – é a dos fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). No sentido de contribuir para o término do movimento, as entidades de classe representativas das empresas que atuam no PIM enviaram carta aos ministérios da Casa Civil, Planejamento e MDIC e ao governador do Estado expondo a situação e os prejuízos que a greve provoca ao Amazonas.
 
O texto dessa correspondência é abaixo transcrito:
 
Manaus, 18 de abril de 2006.
 
A Zona Franca de Manaus é uma área que depende fundamentalmente do comércio exterior, tanto na importação de insumos e bens de capital quanto no processo de exportação que se expande sob o estímulo da Suframa, responsável por vendas externas que superaram US$ 2 bilhões em 2005.
 
Em decorrência disso, é intensa a movimentação da carga que entra e sai dos cinco recintos alfandegados existentes em Manaus. Ocorre que a liberação dessa carga depende da fiscalização de órgãos federais ligados aos Ministérios da Fazenda (Receita Federal), da Agricultura (fiscais agropecuários) e da Saúde (ANVISA).
 
Em razão de os fiscais da ANVISA se encontrarem em greve, o Pólo Industrial de Manaus está sendo significativamente prejudicado com a lentidão em que se vem processando o desembaraço realizado por essa agência. Este fato está provocando a redução da geração de renda, com reflexos negativos no mercado de trabalho e nas exportações locais.
 
Entendemos que são justas as reivindicações do Sindicato Nacional dos Servidores e Demais Agentes Públicos das Agências Nacionais Reguladoras, de modo que expressamos nossa solidariedade aos fiscais da ANVISA na expectativa de que a solução da pendência que motivou a presente greve seja alcançada no mais curto espaço de tempo.
 
Desta forma, solicitamos a interferência e o apoio de Vossa Excelência no sentido de normalizar o quanto antes o impasse que originou o movimento.
 
Cumprimentando Vossa Excelência, subscrevemo-nos,
 
Atenciosamente,
 
(assinam os presidentes da Fieam, Cieam e Câmara de Com. e Ind. Nipo-Brasileira)
 
Fonte: Jornal do Comércio, Manaus, 20 de abril de 2006 (Coluna de economia – Ronaldo Bomfim do Cieam)